segunda-feira, 6 de junho de 2016

Baianos são os maiores favoritos a pódios inéditos

Com a maior delegação em toda a história dos Jogos Olímpicos, o Brasil pode conquistar pódios inéditos para chegar à ambiciosa meta do top 10 geral no quadro de medalhas. Ao todo, são cinco as modalidades em que o país tem boas chances de ficar entre os três primeiros: canoagem velocidade, maratona aquática, tênis, handebol e canoagem slalom (veja quadro ao lado). Os maiores favoritos são baianos.

É o caso da canoagem velocidade. Isaquias Queiroz e Erlon Souza são grande esperança de medalha para a delegação verde e amarela, com expectativa de ouro, inclusive. Grande nome da modalidade, o uberabense vai participar das provas C1 1000 m e C2 1000 m junto com Erlon Souza, podendo ainda disputar a C1 200 m - prova em que conseguiu classificar o Brasil no Mundial do ano passado.

O currículo do atleta é extenso: só no ano passado foram duas medalhas de ouro e uma prata (que dividiu com Erlon Silva nas duplas) nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Para completar, no Mundial foi ouro no C1-500 m (prova não-olímpica).

Na Copa do Mundo da Alemanha, em maio, surpreendeu ao abandonar a prova C1 1000 m perto do fim por conta de uma indisposição e terminou a competição sem medalha. Ainda assim, tem a seu favor a bela campanha em competições internacionais.

Ainda assim, Isaquias tem cautela em relação ao rendimento na Rio-2016. "Não sou favorito. Estou favorito porque no ranking mundial estou entre os três melhores, mas em Jogos Olímpicos tudo pode acontecer", disse, antes do último torneio internacional.

A outra grande chance de medalha vem das maratonas aquáticas, que tem a dupla Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo como baianos protagonistas. Medalhista de ouro no Mundial de Kazan em 2015, ano em que somou 11 pódios em competições internacionais, Ana Marcela é, de fato, uma das grandes favoritas a ir ao pódio, assim como a companheira de equipe, a paulista Poliana Okimoto - existe possibilidade, ainda que remota, de uma dobradinha.

"Se eu disser que não estou pensando em medalha vou estar mentindo. Trabalho sempre para vencer, independentemente da competição. Sei da responsabilidade, mas não levo esse peso para os treinos. Os Jogos Olímpicos são disputados de quatro em quatro anos, por isso não posso dividir a atenção com outras competições", disse a baiana, quando questionada se vai disputar todas as etapas da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas deste ano. O outro baiano, Allan do Carmo, corre por fora, mas também tem chances de subir ao pódio.

Possíveis surpresas

O Brasil também tem chances de conquistar medalhas inéditas em mais modalidades. Uma delas é no tênis, nas duplas  - com Bruno Soares e Marcelo Melo no masculino, Teliana Pereira e Bia Haddad no feminino, e com parceria ainda indefinida nas mistas.

Vale ressaltar que Melo encerrou  2015 como 1º do ranking mundial nas duplas e Soares ganhou dois títulos no Aberto da Austrália, nas duplas e duplas mistas, neste ano.

Campeão mundial em 2013, o handebol feminino também pode subir ao pódio na Olimpíada, assim como a canoagem slalom, com a jovem Ana Sátila, de 20 anos. Nas modalidades que podem surpreender estão polo aquático masculino, ginástica rítmica, esgrima e luta olímpica.

Fonte: A Tarde

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