quinta-feira, 13 de outubro de 2016

As medalhas do Brasil: conheça os atletas que subiram ao pódio na Rio 2016


 Saiba quem são os atletas brasileiros medalhistas nesta edição dos Jogos Olímpicos

A Olimpíada Rio 2016 vai entrar para a história do Brasil não só por ter sido a primeira no país (além da primeira na América Latina), mas porque, em casa, o time olímpico brasileiro alcançou sua melhor marca de medalhas nos Jogos Olímpicos. Ao fim da Olimpíada, a delegação brasileira somou 19 medalhas: 7 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze (veja o quadro de medalhas). Veja quais foram as medalhas do Brasil na Olimpíada Rio 2016:

Isaquias Queiroz, canoagem de velocidade


O baiano de 22 anos era uma das grandes promessas de medalha pra o Brasil e não decepcionou. Ele foi o primeiro atleta brasileiro a ganhar três medalhas em uma só Olimpíada. Conquistou a prata na prova de 1.000 metros de canoagem individual, o bronze nos 200m e mais uma prata nas prova dos 1.000m de duplas.

Thiago Braz, atletismo

Ouro no salto com vara aos 22 anos, Thiago Braz venceu na final o francês Renaud Lavillenie, campeão olímpico em Londres e recordista mundial, e conquistou o lugar mais alto do pódio. De quebra, o jovem, de Marília, no interior de São Paulo, ainda estabeleceu novo recorde olímpico: 6,03 metros.

Rafael Silva, judô


Mais conhecido pelo apelido de Baby, Rafael Silva quase não disputa os Jogos do Rio por conta de uma lesão, mas não só conseguiu competir como repetiu seu desempenho em Londres 2012: bronze na categoria peso-pesado.

Robson Conceição, boxe

Aos 27 anos, Robson Conceição, natural de Salvador, conquistou a inédita medalha de ouro para o Brasil na categoria leve (até 60 kg). A história de Robson com o boxe começou aos 13 anos.

Alison e Bruno, vôlei de praia

A dupla brasileira Alison e Bruno Schmidt, atual campeã mundial de vôlei de praia, bateu os italianos Nicolai e Lupo por 2 sets a 0 e garantiu a quinta medalha de ouro da Rio 2016 para o Brasil. 

Rafaela Silva, judô

O primeiro ouro do Brasil na Olimpíada 2016 é a cara do país: negra, pobre e silva. Rafaela Silva, 24 anos, da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, campeã olímpica no judô, na categoria peso leve. 

Mayra Aguiar, judô

Aos 25 anos, Mayra Aguiar conquistou seu segundo bronze olímpicona categoria meio-pesado: o primeiro foi em Londres 2012. O segundo, na Rio 2016, terceira olimpíada de que a atleta participou.

Arthur Zanetti, ginástica artística

Quatro anos após se tornar o primeiro campeão olímpico do Brasil em Londres na ginástica artística, Arthur Zanetti conquistou a prata, também nas argolas, novamente fazendo história. É o primeiro ginasta brasileiro a conquistar duas medalhas olímpicas. 

Poliana Okimoto, maratona aquática

A paulistana Poliana Okimoto, 33 anos, chegou em quarto na maratona aquática feminina, mas ficou com o bronze após a desclassificação de uma atleta da França, penalizada por atrapalhar a chegada da rival italiana. A nadadora compete pela seleção brasileira desde os 13 anos. Foi sua terceira olimpíada. 

Arthur Nory e Diego Hypolito, ginástica artística


Pela primeira vez, dois atletas da ginástica do Brasil subiram no pódio ao mesmo tempo: Diego Hypolito, para receber a prata, e Arthur Mariano Nory, para levar o bronze na ginástica de solo masculina. As medalhas coroam histórias distintas: a de superação e autocontrole de Hypolito e a de insistência e performance surpreendente de Nory.

Felipe Wu, tiro esportivo

Aos 24 anos, o discreto Felipe Wu garantiu a primeira medalha do Brasil na Olimpíada 2016: prata no tiro esportivo, na modalidade pistola de ar 10 m.

Martine Grael e Kahena Kunze, vela


Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a quarta medalha dourada dos Jogos Olímpicos do Rio. A dupla venceu a regata decisiva da classe 49er FX com um desempenho brilhante do começo ao fim e as duas saíram da Baía de Guanabara carregadas pelos torcedores.

Ágatha e Bárbara, vôlei de praia

Estreantes em jogos olímpicos, Ágatha e Bárbara estavam longe de serem favoritas, conquistaram a medalha de prata no vôlei de praia feminino. Promessa de mais medalhas em jogos futuros.

Seleção masculina de futebol


O futebol brasileiro superou a desconfiança que pairava sobre o time no começo da Olimpíada, cresceu ao longo da competição e, em uma final suada contra a Alemanha, garantiu o ouro inédito nos pênaltis.

Maicon de Andrade Siqueira, taekwondo


Uma das medalhas mais inesperadas do Brasil nos Jogos Olímpicos, veio de Maicon Andrade. Aos 23 anos e sem sequer estar no ranking dos 10 melhores de sua modalidade, garantiu o bronze inédito.

Seleção masculina de vôlei

Incontestavelmente uma das melhores equipes do mundo, a seleção de vôlei masculina não ficava com o ouro olímpico desde Atenas 2004. A tão almejada medalha veio este ano. A competição não começou bem para a seleção que amargou resultados ruins nas primeiras partidas. Na semifinal e na final, contudo, atropelou Rússia e Itália, seus adversários, para ficar com o ouro.
Fonte : http://bit.ly/2dNDM1p

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Isaquias se desdobra após largar atrás e conquista o bronze em prova tensa

Em duelo muito disputado, brasileiro se joga no fim, cai depois da linha de chegada, e público fica com grito engasgado até telão confirmar 2ª medalha do baiano no Rio.

Isaquias Queiroz levanta as mãos para o céu e celebra a medalha, segundo nos Jogos (Foto: Getty Images)

Isaquias Queiroz já estava eternizado na história da canoagem velocidade ao, conquistar na terça-feira, uma prata no C1 1000m, primeira medalha brasileira nessa modalidade em Jogos Olímpicos. Mas ele sabia que podia mais. Nesta quinta, ele pode bater com força no peito e dizer que, aos 22 anos, já tem mais uma para sua coleção.


Nessa categoria, diferentemente da primeira da qual participou na Olimpíada do Rio 2016, a tensão tomou conta de quem esteve no Estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas. Depois de uma largada ruim, o atleta baiano chegou a figurar na última posição, mas conseguiu se recuperar à base da resistência. Não bastasse isso, ele ainda foi parar dentro d'água no finzinho, depois de projetar o corpo para trás para ganhar o máximo de tempo na chegada. O suspense pairou no ar para saber se a queda aconteceu antes ou após a linha de chegada. Isaquias demorou a aparecer na superfície. Os olhares da torcida se fixaram no telão. O resultado demorou a sair, deixando o público com o grito preso na garganta. Mas a confirmação do bronze na decisão do C1 200m deixou os presentes em êxtase.

Depois do drama, a festa. Isaquias subiu ao pódio sambando (assista ao vídeo acima). Na saída, improvisou uma "volta olímpica", correndo e batendo nas mãos dos torcedores. O desejo inicial era o ouro, mas a comemoração do bronze foi do tamanho que o feito merece. Ele agora está no seleto grupo de apenas cinco brasileiros com duas medalhas na mesma edição de Jogos Olímpicos.

A medalha de ouro ficou com Iurii Cheban, campeão olímpico nessa mesma prova em Londres 2012. O ucraniano cravou o tempo de 39s279, melhor tempo dessa categoria na história da Olimpíada, superando a marca de Isaquias da semifinal (39s659). Não dá para dizer que é um recorde, pois eles não são contabilizados na canoagem velocidade devido à diferença de características entre as lagoas, como o vento, por exemplo.

Isaquias se jogou o máximo que pode na reta final e caiu na água: suspense para o bronze (Foto: reprodução/vídeo)

Valentin Demyanenko, do Azerbaijão, ficou com a prata (39s493). O bronze do brasileiro foi confirmado com o tempo de 39s628, e o quarto colocado que, como Isaquias, foi parar dentro d'água logo após a linha de chegada, foi o espanhol Alfonso Benavides, com 39s649.

- Um pouco decepcionado com a minha prova, porque se eu tivesse feito a prova de ontem teria sido de ouro. Mas está bom, melhor do que nada, que seja bem-vinda. Todo mundo sabe que minha saída é um pouco ruim, e minha chegada é melhor. Perdi muito tempo na saída. No final, tentei me recuperar e vi que tinha muita gente na minha frente.  Quando eu cheguei achei que não tinha ganhado, mas eu vi demorando para caramba e pensei: "Com certeza, ganhei medalha" - falou Isaquias Queiroz logo após a prova.

Com o feito desta quinta-feira, Isaquias Queiroz entrou para um grupo com outros quatro nomes de peso. César Cielo, nadador, levou ouro (50m livre e bronze (200m livre) em Pequim 2008. Gustavo Borges, também da natação, foi prata (200m livre) e bronze (100m livre) em Atlanta 1996; Guilherme Paraense (ouro e bronze) e Afrânio da Costa (prata e bronze), ambos atletas de tiro esportivo, foram ao pódio em dose dupla na Antuérpia 1920.


Isaquias Queiroz ainda tem mais uma chance de medalha para o Brasil e, se conseguir, será o único esportista brasileiro a subir ao pódio três vezes em uma só edição olímpica. Trata-se do C2 1000m, onde compete juntamente com Erlon Souza. Os dois são atuais campeões mundiais e, teoricamente, essa é a melhor prova do baiano, já que o C1 500m, em que já contabiliza dois títulos do Mundial, não é olímpica. As eliminatórias começam nesta sexta.

Fonte: Globo Esporte



terça-feira, 16 de agosto de 2016

Ouro inédito! Robson Conceição bate francês e leva título histórico no boxe

Brasileiro domina francês Sofiane Oumiha no Riocentro, vence por decisão unânime e garante 3ª medalha de ouro do Brasil na Rio 2016, a primeira do boxe em Olimpíadas.

Robson Conceição ajoelha após árbitro anunciar vitória na final (Foto: REUTERS)
Robson Conceição não tinha sonhos grandes. Invocado, queria ser que nem o tio Roberto, famoso por brigar na rua. Virou o “Terror” do bairro humilde onde nasceu, em Salvador. Ao descobrir o boxe, trocou os socos nas ruas pelos ringues e viu que poderia sonhar mais alto. Para alcançá-los, ralou. Foi feirante, vendeu picolé na praia, foi ajudante de pedreiro… Perdeu na estreia em duas Olimpíadas, Pequim 2008 e Londres 2012. Mas o destino lhe guardava algo grandioso. Na insistência e no talento, virou campeão olímpico. Em casa. Com o Pavilhão 6 do Riocentro pulsando, ele derrotou o francês Sofiane Oumiha por decisão unânime, com 3 a 0 (30-27, 29-28 e 29-28) na noite desta terça-feira. Aos 27 anos, colocou seu nome na história ao conquistar a primeira medalha de ouro do boxe brasileiro nos Jogos Olímpicos. Hoje, não é mais o "terror". É o orgulho de Boa Vista. Orgulho de Salvador. Orgulho da Bahia. Orgulho do Brasil.

- Estou vivendo um sonho. Agradeço ao povo brasileiro pelo apoio. Ainda não caí na real. Tive uma infância humilde, mas graças a Deus, nunca me faltou o pão de cada dia. E essa minha luta diária, de acordar cedo, ir para a escola e ajudar a minha avó na feira, hoje, foi recompensada por isso. Hoje sou campeão olímpico! Agradeço a todos que me apoiaram, às mensagens positivas, ao bairro de Boa Vista de São Caetano... Essa medalha não é só meu sucesso, é sucesso de minha família, meus amigos, treinadores… - celebrou.

Robson Conceição fecha os olhos para celebrar o ouro inédito para o Brasil (Foto: Getty Images)
Para alcançar o maior resultado do país na nobre arte em Olimpíadas, Robson batalhou. Tanto em Pequim, 2008, quanto em Londres, 2012, perdeu na primeira luta. Aprendeu com os tropeços e esbanjou serenidade no Rio. Convenhamos, não deve ser fácil disputar uma competição deste porte. Imagine uma final olímpica. Mas este baiano, cada vez que entrava no ringue, impressionava pela serenidade. O ringue, na verdade, virou o quintal de sua casa, como o que utilizou para aprender os primeiros socos com seu primo, ainda na infância. 

- Nas outras duas edições, eu era muito jovem, não tinha muita experiência. Agora, com a ajuda da confederação (de boxe), que vem me apoiando muito e me levou para vários campeonatos, eu consegui pegar muita experiência. E agora, graças isso, eu sou campeão olímpico hoje. Primeiro pugilista campeão olímpico do Brasil. Agora quero festa em Salvador! - declarou.

A LUTA

A pressão da torcida em cima de Oumiha era enorme. A entrada deixou perceptível. Quando o brasileiro adentrou o ginásio, a plateia, em uníssono, berrou que "o campeão chegou". Na vez do francês, o "uh, vai morrer!" foi na mesma medida. Mas foi Oumiha quem disparou os primeiros golpes, com jab e direto. Robson tratou de colocar ordem na casa e conectou dois bons cruzados e um overhand. O francês respondeu furando a guarda do rival em três oportunidades. Robson controlava o centro do ringue e buscava jogar na média distância. Um direto de direita balançou Oumiha. Escaldado com os golpes na cabeça, o francês levantou mais a guarda e foi golpeado na linha de cintura. Sereno, o baiano mantinha a estratégia, mas Oumiha era perigoso e procurava jogar overhands por cima dos cruzados. Uma direita desequilibrou Robson, que terminou o round com um contra-ataque bem colocado, mas com um ferimento na altura do olho direito - sofrido numa luta anterior e aberto novamente por um golpe do francês. Faltavam seis minutos para o ouro.

Robson Conceição aplica golpe no adversário francês (Foto: REUTERS/Peter Cziborra)

No segundo assalto, Robson Conceição usou mais seus jabs em um primeiro momento. A arquibancada explodia toda vez que o brasileiro tocava o rival. Oumiha tentava entrar no raio de ação e, quando conseguia chegar na curta distância, ameaçava. Mas é difícil se aproximar do baiano sem ser punido. As combinações de jab e direto com cruzados mostraram-se muito efetivas. Com menos de um minuto para o fim do assalto, uma direita derrubou o rival, mas o árbitro central não abriu contagem. Oumiha se arriscou nos segundos finais, mas não dava para tirar a vantagem aberta pelo brasileiro. Faltavam três minutos para o ouro.

Era só administrar. Robson sabia disso. Consciente, não caía na pilha da torcida, que pedia "porrada no francês". Mas os golpes entravam nos momentos certos, e Oumiha sofria. O brasileiro não precisava mais controlar o centro do ringue e caçar sua presa. Circulando com calma, apenas se aproveitou do desespero do francês, que, mesmo inferior tecnicamente, mostrou coração ao buscar a luta o tempo todo. Robson esquivava, se mexia, caminhava para o lado e era preciso nas investidas. Mostrou com quantos golpes se faz um campeão olímpico e garantiu para o Brasil o primeiro ouro da história do país na nobre arte. Não faltava mais nada. Pode comemorar, Robson! Pode comemorar, Brasil!

- Eu esperava que fosse mais fácil. Mas o adversário mostrou muita garra, muita técnica. Tive que ir para frente porque o adversário era um cara muito bom nos contragolpes. Eu tive que partir para cima, a estratégia era tomar um golpe e acertar três, quatro. Foi a luta mais difícil que tive nos jogos olímpicos, a luta mais difícil que tive até hoje em minha vida. Mas Graças a Deus consegui superar - contou.

A TRAJETÓRIA ATÉ A DECISÃO

Robson Conceição foi soberano em sua campanha até a decisão. Além de conseguir um nocaute técnico na estreia, venceu seus outros oponentes por decisão unânime. O GloboEsporte.com agora relembra os confrontos que o brasileiro teve durante a Olimpíada Rio 2016.

- O fim da maldição da estreia

Estrear em Olimpíadas não trazia boas lembranças para Robson Conceição. Nas duas anteriores, Pequim 2008 e Londres 2012, foi eliminado na primeira luta. Mas não dava para cogitar essa possibilidade na Rio 2016. Ele precisava vencer e desejava convencer. E concluiu com maestria. Contra Anvar Yunusov, do Tajiquistão, o brasileiro precisou de apenas um round para celebrar o triunfo. Após domínio no primeiro assalto, Yunusov não voltou para o segundo por conta de uma lesão na mão direita e abriu caminho para o baiano avançar para as quartas de final.

- A primeira pedreira e garantia de medalha

Para ganhar uma medalha olímpica é preciso bater adversários de alto nível. E o primeiro deles foi Hurshid Tojibaev, do Uzbequistão. A expectativa era de combate parelho, mas Robson Conceição mostrou que seu favoritismo no combate não era em vão. Seguro e técnico, controlou o rival e venceu por decisão unânime, com 3 a 0 (30-27, 29-28 e 30-27), sacramentando o duelo mais esperado, contra seu grande rival Lazaro Alvarez.

Fonte: Globo Esporte


Baiano Isaquias Queiroz conquista prata na canoagem

 (Foto: Damir Sagolj | Agência Reuters)
O baiano Isaquias Queiroz conquistou a prata nesta terça-feira, 16, na prova de C1 1000m da canoagem de velocidade. O brasileiro cumpriu a expectativa de medalha e ainda quer voltar a subir no pódio mais duas vezes.

Isaquias ainda compete nas categorias C2 1000m (com Erlon Souza) e C1 200m. Se conseguir mais duas medalhas, o baiano será o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos.

 (Foto: Damir Sagolj | Agência Reuters)
Enquanto Isaquias ficou com a prata, o ouro ficou com o alemão Sebastian Brendel. O baiano ainda tentou ultrapassar o alemão, disputando o primeiro lugar a cada remada, mas Sebastian demonstrou mais força na reta final, vencendo o brasileiro por menos de 2 segundos. Isaquias terminou a prova com 3m58s529, na frente de Serghei Tarnovschi, que ficou com o bronze.

Essa é a primeira medalha do Brasil na canoagem de velocidade.

Fonte: A Tarde

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Robson acaba com "maldição da estreia" e está nas quartas na Rio 2016

Brasileiro domina primeiro round, e Anvar Yunusov, do Tadjiquistão não volta para o segundo, sacramentando o triunfo do atleta da casa por nocaute técnico nas oitavas.

Não deu nem para assustar a torcida brasileira. Robson Conceição atropelou Anvar Yunusov, do Tajiquistão, nas oitavas de final do peso-leve (até 60kg) e venceu o rival por nocaute técnico em sua estreia na Olimpíada Rio 2016. O lutador dominou completamente o primeiro assalto, e seu rival não voltou para o segundo, por conta de uma lesão na mão direita sofrida na primeira fase. Na zona mista, disse apenas que "saúde é mais importante". Já o brasileiro mostrou-se feliz por ter acabado com a "maldição da estreia", depois de ser eliminado desta forma em Pequim 2008 e Londres 2012.


- Nas últimas edições, enfrentei atletas da casa, estava um pouco mais inexperiente e imaturo, mas nos últimos anos estive bastante focado, os resultados estavam bastante favoráveis, me sacrifiquei muito longe da família, sofri muito nos treinos e graças a Deus saí com a vitória hoje - afirmou.

Foto: REUTERS/Peter Cziborra
Robson agora enfrenta Hurshid Tojibaev, do Uzbequistão, nas quartas de final. Em caso de vitória, o brasileiro já garante, no mínimo, a medalha de bronze na competição. O confronto está marcado para sexta-feira, 12h45 (de Brasília).

O início teve Robson usando pouco o jab e trabalhando mais os diretos de direita. Na primeira combinação com jab e direto, a direita explodiu no rosto de Yunusov. Defensivamente impecável, o brasileiro era pouco atingido e conectava muitos golpes de encontro. A linha de cintura do atleta do Tajiquistão também foi castigada no primeiro assalto.

Abusando do volume de golpes e da pressão, Robson andou para a frente o tempo todo e levantou a torcida, que gritou "Uh, vai morrer!" nos segundos finais do round. O lutador do Tajiquistão não voltou para o segundo assalto, decretando a vitória por nocaute técnico.

Foto: REUTERS/Peter Cziborra
Fonte: Globo Esporte





Estádio de Pituaçu é Centro de Treinamento de seleções olímpicas

Com a realização dos jogos olímpicos em Salvador, o estádio de Pituaçu abre as portas para receber as seleções que vão disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Assim como foi na Copa das Confederações 2013 e no Mundial de 2014, o equipamento foi escolhido, desta vez pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), como Centro de Treinamento Oficial (CTO). Além de Pituaçu, Manoel Barradas (Barradão) e o CT de Mata de São João também funcionam como Centros Oficiais de Treinamento.

Desde o dia 27 de julho, o estádio de Pituaçu, que é administrado pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Depostos da Bahia (Sduesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego e Esporte (Setre), tem sido o CT das Seleções de Fiji, Coréia, Alemanha e México. A Seleção Brasileira e as seleções femininas da França, Nova Zelândia e Dinamarca também farão treinos no estádio. Além destas, outras duas seleções, uma masculina e outra feminina, que disputarão na capital baiana as quartas de final devem também se preparar em Pituaçu.

Salvador sedia dez partidas de futebol dos jogos, sete de equipes masculinas e três de times femininos. Nas partidas de estreia na Arena Fonte Nova, realizada na quinta-feira (04), a rede balançou 12 vezes. Na primeira partida entre Alemanha x México, empate em 2 a 2. No jogo seguinte, Coréia goleou a seleção de Fiji por 8 a 0.

Há dois anos, o de Pituaçu abriu as portas para o esporte de base e amador, sediando partidas da Copa Metropolitana, Copa 2 de Julho, Copa Salvador Cup, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro Além disso, mais recentemente, passou, também, a ser a casa do futebol feminino baiano. Atualmente o estádio recebe jogos do Ypiranga pelo Campeonato Baiano da segunda divisão. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Delegações olímpicas da Alemanha e do México chegam a Salvador

As delegações da Alemanha e México já estão na capital baiana. Os alemães chegaram no domingo, às 12h17, em um voo fretado, e se acomodaram no Hotel Catussaba. Já os mexicanos chegaram em um voo comercial, às 13h22, e foram direto para o Grand Hotel Stella Maris. As duas seleções disputarão jogos das Olimpíadas 2016, na Arena Fonte Nova.

No aeroporto, equipes da Polícia Militar, dentre elas o Batalhão Especializado em Policiamento Turístico (Beptur), e da Polícia Federal (PF), recepcionaram os atletas. Já as escoltas tiveram participação de policiais da Rondesp e do Esquadrão Águia. A Guarda Municipal fez o acompanhamento das bagagens dos atletas. Cerca de 50 profissionais participaram da ação.

Equipes do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICC-R), instalado no Centro de Operações e Inteligência, acompanharam os trajetos em tempo real, através das imagens das câmeras espalhadas pela cidade.

De acordo com o coronel PM Marcos Oliveira, coordenador Estadual das Ações de Segurança e Defesa Civil para Grandes Eventos na Bahia (Coesge-BA), tudo ocorreu conforme o planejamento.

Policiais da Coordenadoria de Operações Especiais da Polícia Civil (COE) estão nos hotéis que abrigam as delegações para o pronto atendimento, caso haja necessidade. O CICC-R Móvel reforça a segurança, estacionado próximo aos locais de hospedagem, enviando imagens em tempo real para o Centro de Operações.

Secom